sexta-feira, 1 de março de 2013
Capítulo 8 - Sou Filho de Um Caçador de Vampiros! - 1ª Parte
Deixe-me ver se entendi direito.
Eu estava tendo mais um de meus pesadelos horríveis – o quarto em quatro dias desde quando me mudei para Tóquio –, quando, ao acordar, vi alguém no meu quarto? O segui, pulando para a floresta, e logo vi que era o diretor de minha escola. Mas o mais impressionante foi que, ao capturá-lo, ele se mostrou ser um vampiro! Estava prestes a me atacar quando, de repente, meu pai me salvou, cortando-o ao meio com uma espada lendária. Era isso mesmo?
- O que houve aqui, pai? – perguntei, ainda sem entender nada.
Meu pai tinha acabado de baixar sua espada, toda ensangüentada. Ela era muito linda. Tinha cerca de dois metros de comprimento, a parte da lâmina era muito brilhante, cujo metal de fio duplo era prata e bronze e tinha o cabo preto e vermelho. Ela era enorme, como se fosse de um samurai.
Olhei para o corpo do indivíduo – que antes era o diretor da minha escola – e ele estava simplesmente se transformando em… pó! Ele agora era apenas areia se esfarelando no gramado, que estava encharcado do sangue escuro da coisa.
- Fubuki, esse cara aí era um vampiro – mesmo já sabendo disso eu me estremeci. – Ele queria te matar.
Bom, isso eu já havia percebido.
- Mas eu tenho outra pergunta: por que ele me mataria?
Meu pai pegou o pó, que estava no chão, e o colocou num pote de vidro cristalino que tinha um tom vermelho. Olhei para a sua espada, e logo a reconheci: a lendária Ko-Kyuketsuki.
Eu já tinha ouvido muitas histórias sobre ela, além de tê-la visto em filmes e em livros. Mas nunca pensei que essa espada realmente existia.
De acordo com a lenda, a espada Ko-Kyuketsuki pertencia ao maior samurai do Japão. E servia para destruir vampiros – como diz o próprio nome. Mas se ela realmente existia, quer dizer que meu pai era o maior samurai do Japão? Bom, ele é brasileiro, o que soa estranho. Mas se fosse verdade quer dizer que realmente existem…?
- Filho – iniciou meu pai –, eu nunca revelei meu trabalho para você, nem para a sua mãe.
- Percebi – falei, o interrompendo. – Mas por quê?
- Eu sou um caçador de vampiros.
Fiquei surpreso. Primeiro pela resposta rápida e direta do meu pai, e também pelo fato de ele ser um… caçador de vampiros! Como meu pai nunca nos dissera que ganhava a vida caçando e exterminando vampiros?
Inicialmente senti um certa desapontamento, mas no fundo eu entendia o lado do meu pai.
Então pensei no diretor.
Ele, uma vez, me olhou com seus olhos vermelhos, lá na escola, quando eu ia brigar com os valentões. E ontem o vi quando ia ao supermercado com a minha mãe. Agora ele mostrou que era um vampiro.
- Pai, então você está confirmando que o diretor da minha escola era um vampiro?
Meu pai se espantou na hora.
- Você está dizendo que esse cara era o diretor da sua escola?!
- É… sim. Por quê?
Começamos a caminhar em direção a nossa casa que, provavelmente, estava longe de onde estávamos. A floresta escura me deixava arrepiado. As árvores eram tão grandes que parecia que estávamos no mundo dos gigantes. Mas, além de serem grandes, elas também eram assustadoras. O gramado alto dificultava nossa passagem e, graças ao escuro, não enxergávamos quase nada, diferentemente de quando eu estava perseguindo o… vampiro.
- Então você notou alguma coisa diferente nele nesses últimos dias, Fubuki? – perguntou meu pai, guardando sua espada, que se transformou numa corrente prata e bronze no seu pescoço.
- Se você estiver falando dos olhos vermelhos dele…
Meu pai estava assustado. Não sei o que se passava em sua cabeça, mas imaginei que era o fato de estarmos sendo vigiados – ou pelo menos eu sentia isso.
- Não só ele, mas como meu professor de História, os três valentões…
- O que? – meu pai me interrompeu. – Tem mais vampiros na sua escola?
Agora era eu quem estava assustado. Meu pai tinha razão. Se o diretor, que me olhava com os seus olhos vermelhos, era vampiro, todos os que tinham olhos vermelhos também eram vampiros!
- Sua mãe! – ele lembrou.
Ele começou a correr em direção à nossa casa, desesperado. Fui logo atrás. Ele era muito veloz, estava me deixando para trás.
Será que haveria vampiros na minha casa? Eu torcia pela resposta “não”.
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Antes de tudo quero te parabenizar pelo blog, porque ta demais. Espero que continue postando mais e mais... Desculpa pela demora pra ler, pois em fim PARABÉNS. Da pessoa que mais te irrita Denise........
ResponderExcluirmuito legal ^^
ResponderExcluirValeu =D
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