terça-feira, 12 de março de 2013
Capítulo 9 - O Motoqueiro Misterioso - 3ª Parte
Minutos depois e um carro preto parava em frente à loja. Era meu pai.
Eu atravessei a rua e entrei nele.
- Agora me explica tudo, filho – ele pediu.
Enquanto voltávamos para casa falei sobre o motoqueiro entrando na escola que, depois que tentou me atropelar, fugiu. Disse que o segui até o beco, até ele me dar “o aviso” e ir embora.
No final, meu pai comentou:
- Que estranho. Um vampiro querendo dar apenas um aviso?
- É, sem falar que o professor de História, também um vampiro, faltou hoje.
Voltamos para casa o resto da viagem em silêncio.
Estávamos quase chegando quando, de repente, meu pai atropelou alguém.
PAF!
- O que foi isso? – perguntei.
Saímos do carro e fomos direto ao corpo.
Era um dos valentões da minha escola!
- Hiroshima! – gritou meu pai, se agachando.
Fiquei sem entender nada. Como meu pai conhecia aquele garoto, que ontem queria me bater? Eu estava realmente muito confuso. Não podia imaginar meu pai falando com um vampiro.
Espere um pouco! Hiroshima era o único dos três valentões que não tinha os olhos vermelhos! Será que…
- O que houve com você? – meu pai perguntou, analisando o corpo de Hiroshima. Ele estava muito ferido, parecendo que havia sido espancado.
- Koyoshima… - ele tentou dizer.
- Vamos levá-lo ao hospital – sugeri.
- Não! – protestou o valentão.
- Não temos tempo – falou meu pai, muito sério –, os vampiros começaram a atacar.
Olhei para o garoto. Senti pena.
- O que quer dizer “Koyoshima”? – meu pai estava desesperado.
- Avisar… - Hiroshima falhava sua voz, tentando falar com esforço – Koyoshima… Pen-drive… - então morreu.
Começaram a cair lágrimas dos olhos do meu pai. Não havia mais ninguém na rua além de nós.
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOO!!!!!!! – ele gritou, com ecos.
Meu pai pegou sua corrente prata-bronze, e então a encostou no pescoço de Hiroshima, que virou pó.
Estranhei.
Fiquei ao lado do meu pai, completamente confuso. Ele tirou um pote de vidro cristalino, igualzinho ao de hoje de madrugada, mas amarelo. Depois colocou o pó dentro, contendo o choro.
Eu ainda me perguntava: quem Hiroshima realmente era? Lembrei que dos três valentões ele era o único normal, sem os olhos vermelhos. Mas por que ele estava gravemente ferido, a ponto de morrer? E havia também esse tal Koyoshima. Ele tentou dizer, antes de morrer, algo sobre “Koyoshima”, “avisar” e “Pen-drive”. Era para avisar algo a esse cara sobre algum Pen-drive?
Voltamos ao carro e rumamos para casa.
Atropelamos uma pessoa! Quem realmente era aquela pessoa? Com certeza não era quem eu estava pensando. Mas quem então? Descubra nos próximos capítulos de “O Caçador de Vampiros”.
Você não pode perder!
Acompanhem ^^
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