sábado, 22 de dezembro de 2012

Capítulo 3 - Instinto Defensivo - 3ª Parte


    As outras aulas foram normais, então, finalmente, bateu o sinal da saída.
    Pegamos nossas coisas e saímos da escola.
    Já no campus, decidi fazer uma coisa. Então chamei Natsuno, Joe e Yuuki. Eles não entenderam o que eu queria, mas mesmo assim me seguiram.
    Fui até Riku, que estava indo embora.
    - Ei, Riku – chamei.
    Ele parou e olhou para mim.
    Chegamos perto dele. Falei:
    - Oi, nós somos Fubuki, Natsuno, Joe e Yuuki – apresentei os outros.
    Ele não respondeu.
    Insisti:
    - Cara, eu percebi que você não tem amigos e sei como se sente – ele olhou para Natsuno, Joe e Yuuki, sendo que esse último recebeu um olhar estranho.
    Continuei:
    - Então, hã… nós quatro queremos ser seus amigos, você aceita?
    Ele bocejou, tossiu e depois virou-se para o sentido do seu caminho – o mesmo que o meu, devido ao fato de morarmos no mesmo bairro.   
    - Vou ser breve e claro – respondeu com frieza –, não preciso de amigos – e se foi.
    Eu e os outros nos entreolhamos com cara de missão falhada.
    Não precisa de amigos? Vi que o caso dele era mais difícil do que pensávamos.
    - É, Fubuki, parece que já sabemos o porquê de ele não ter amigos – comentou Natsuno.
    - Ele… ele só falou sem pensar – respondi, mas com nenhuma confiança no que eu próprio dizia. – Qualquer dia tentaremos de novo.
    - Você que sabe.   
    Depois disso nos despedimos e voltei para casa.
   
    Eu sentia que alguém estava me seguindo, e seguindo de perto. Enquanto andava eu sempre olhava em minha volta, com uma leve sensação de perigo. Não sei por que, mas estava nervoso, com medo de algo. Mas o que era?
    Continuei.
    Eu pensava em Shimizu; e naqueles caras. Como podiam querer bater numa menina indefesa? E como eu parara ali tão de repente, bloqueando a gigantesca mão daquele garoto covarde?
    Era muito estranho.
    Eu sei que sabia lutar um pouco, devido aos treinamentos de artes marciais que recebia do meu “tio adotivo”, mas aquilo era impressionante. Eu só pensei em fazer aquilo e, quando percebi, já estava lá, defendendo Shimizu. Será que era a adrenalina de querer defender alguém importante para mim? Por que a Shimizu é importante para mim. Devia ser isso mesmo, senão qual outra explicação se encaixaria nisso?
    Continuei o caminho.
    Eu já estava perto da entrada da floresta quando vi alguém se escondendo atrás do muro da calçada. Eu olhei e a pessoa saiu, correndo para dentro da floresta. Tentei segui-la, mas quem é que fosse era muito rápido!
    Parei quase entrando na floresta, e observei a paisagem assustadora dentro do lugar. Senti calafrios. O portão de entrada estava muito velho e enferrujado, e uma placa suja que estava em cima dele dizia: FLORESTA FECHADA: NÃO ENTRE!
    Fiquei parado ali por mais alguns instantes, depois fui embora, pensando no que havia visto pelo resto do caminho.

   

    Meu Deus! Vi alguém. Quem será? Algum conhecido? Ou será que é aquele que vive me vigiando? Descubra nos próximos capítulos de “O Caçador de Vampiros”.
    Você não pode perder!

    Acompanhem ^^

2 comentários:

  1. yo vc acaba de ganhar 1 fã

    as tuas historias são muito boas

    espero conseguir divulga o o blog

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  2. Muito obrigado Alex ^^ Fico muito feliz que você tenha gostado. Vou fazer de tudo para deixar a história cada vez melhor ;)
    Vlw!!!

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