segunda-feira, 29 de abril de 2013
Capítulo 15 - O Mistério de Yuuki! O que está havendo? - 2ª Parte
Hora do intervalo.
Como de costume, descemos.
Yuuki foi na frente, pois parecia que queria ficar sozinho. Apesar de achar isso estranho, Natsuno, Joe e eu o deixamos.
Sentamos numa mesa no centro do refeitório.
Olhei para a mesa do lado e lá estava Riku. Lembrei-me de nossa última conversa, quando ele disse: “Matarei todos os vampiros, inclusive… o seu amigo”. Ele estava falando do Yuuki. Afinal, Yuuki era um vampiro, porém, com alguma esperança, poderia ser até do bem. Mas os únicos que acreditavam nisso era Natsuno e eu. Riku não estava nem aí, pois sua ambição em vingar os seus pais era muito forte, e ele começaria matando todos os vampiros que encontrasse pela frente.
Mas também lembro quando respondi: “Eu não vou deixar”. Riku e eu estamos prestes a entrar numa batalha, mas eu ainda não sei se Yuuki é do bem ou do mal. Então não poderia simplesmente o defender.
Comemos o lanche em silêncio.
Terminado o intervalo, todos voltamos para a sala.
Já chegando lá, Yuuki estava na sua mesa. Onde ele estava o tempo todo?
Quando chegamos perto, vi que seus olhos novamente estavam vermelhos.
Perguntei:
- Yuuki, o que houve?
- Nada – ele respondeu, desviando o olhar.
Eu não podia perguntar sobre vampiros num momento como aquele. Yuuki estava passando por alguma coisa, e eu não sabia o que era.
- Se precisar de alguma coisa – falou Natsuno – estamos aqui.
- É – inseriu Joe –, para isso que existem os amigos.
Ele olhou para nós, apenas respondendo, com o seu rosto triste:
- Muito obrigado, pessoal, mas é sério, não preciso de nada.
Olhei para Natsuno e Joe; eles olharam para mim. Olhei para eles como se quisesse dizer: “Vamos deixá-lo, Yuuki precisa ficar sozinho”. Eles entenderam e assentiram.
Sentamos em nossos lugares, e o professor chegou na sala. Riku estava indo ao seu lugar, e quando passou por mim, de relance nos olhamos, e senti algo estranho. Ele se sentou e olhei para ele. Riku não mostrou nenhuma expressão facial.
Voltei a olhar para frente e o resto das aulas foi tudo normal.
Quando eu já estava em casa, minha mãe estava no telefone.
- Oi, mãe.
- Ah, oi filho – ela respondeu, distraída.
Bocejei.
Ela falou alguma coisa no telefone e disse, antes que eu subisse para o meu quarto:
- Fubuki, é o seu pai. Ele quer falar com você?
- Comigo? – estranhei.
Peguei o telefone, enquanto minha mãe voltava para a cozinha, para aprontar o almoço.
- Oi, pai, pode falar.
- Fubuki – ele disse pelo telefone –, eu quero te avisar para deixar o Caso Koyoshima de lado.
- O que?!
- É, filho, já mandei gente da organização cuidar disso.
- Mas por quê, pai? – eu estava decepcionado, seria a minha primeira missão. – Mas não combinamos que eu iria investigar sobre isso?
- Fubuki, tenho uma leve impressão que os vampiros virão te atacar muito frequentemente.
- Mas isso não é normal? – perguntei.
- Normal? Você lembra sábado? Aquele vampiro era dos evoluídos, e não ligaram para mim. Ele queria você, filho. E sinto que ele não era o último. E além do mais, você terá de caçá-los, esqueceu? Sua vida não será nada fácil daqui pra frente!
- Tá bom, pai – eu não tive escolha a não ser concordar. Por um lado meu pai estava certo, pois já tenho coisas demais para me preocupar. E mesmo assim quem era eu para descumprir ordens do chefe da organização Ko-Ketsu?
Nos despedimos e eu voltei para o meu quarto, onde fiquei o dia inteiro. Desci apenas para almoçar e jantar.
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