quinta-feira, 30 de junho de 2011
Capítulo 1 - Meu Primeiro Dia de Aula!!! - 1ª Parte
Se, por acaso, seu sonho é caçar vampiros ou algo do tipo, eu logo aviso, não é a melhor coisa que há nessa vida, pois você pode se dar muito mal...
Oi! Eu sou Fubuki Kido, tenho 15 anos e começarei o 1° ano do colegial...
Não sou dos melhores alunos que existem nesse planeta, mas me garanto o ano todo apenas fazendo o que chamam de ‘básico’. Tenho muitos amigos e sou, às vezes, brincalhão. Briga? É comigo mesmo. Não que eu arrume sempre, mas infelizmente – ou felizmente – sou um dos alvos mais conhecidos entre os valentões. Se apanho? Nunca. Como tenho amigos eu fico em extrema defesa – isso é uma coisa que me chateia muito, pois nunca consegui demonstrar que não sou tão fraco como pensam.
Mas isso era na antiga escola...
Mudei-me para Tóquio ontem (domingo), ou seja, sou novo aqui. Hoje é meu primeiro dia de aula e admito: não estou nem um pouco entusiasmado.
O som do despertador me acordou às 6h00. Levantei, escovei os dentes e vesti o uniforme da minha nova escola. Desci e fui até a cozinha.
Minha mãe, Sanae, estava acabando de fazer o café. Ela é uma mulher muito simpática e bonita. Costuma ser calma e compreensiva, brigando comigo apenas quando realmente é necessário.
Sentei-me à mesa.
- Está ansioso, Fubuki? – ela perguntou, com seu belo sorriso.
- Ah, claro que sim – menti.
Percebi que ela sabia que eu não estava falando a verdade. Então tentou outra:
- Tenho certeza de que você irá fazer muitos amigos.
- Só espero que não queiram me bater – falei ironicamente.
- Não se preocupe, eu sei que vão gostar de você.
- Hã-ham! Assim como os valentões da outra escola?
- Não. Assim como seus amigos da outra escola!
Eu senti uma certa tristeza quando lembrei dos meus colegas. Eu os conhecia desde a infância, e agora...
Minha mãe me serviu com café e torradas e também se sentou.
- Filho, eu sei que você sente falta dos seus amigos e queria ficar lá...
- Então por que nos mudamos?! – a interrompi em tom de grito, deixando minha mãe se sentindo um pouco culpada. Mas percebi que fui duro demais com ela, então falei mais calmo: - Nós estávamos tão felizes em Okinawa, não entendo o porquê de sairmos de lá.
- Fubuki, eu já lhe expliquei mil vezes que seu pai está aqui a negócios.
- Mas precisava mudar a família toda? – mordi uma torrada. – Esses negócios não devem ser tão longos assim.
- Nós não sabemos.
Eu não sabia do que meu pai trabalhava, pois minha mãe nunca me falou nada – isso se ela também soubesse. Nós éramos muito próximos um do outro, e ele vinha uma ou duas vezes por mês para nos visitar. Eu já estava com muitas saudades dele, não o via já fazia mais de um mês.
Comemos o resto do café da manhã em silêncio.
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Esta historia ja esta cheia de misterio logo no inicio... OwO ... continua assim wes... o/
ResponderExcluirbeijinhos :*